chave da felicidade

a dona eliete me irrita. ela me fala coisas que meu namorado e minha mãe dizem, mesmo tendo conversado comigo pouquíssimas vezes. acho que o diploma dela interfere, nesse caso. muitas vezes eu tenho vontade de perguntar pra ela se ela curte o que ela faz, onde ela fez faculdade e enfim. mas toda vez que eu jogo a pergunta pra ela, ela diz, com a voz calma: 'estamos aqui pra falar de você. porque você acha que sempre foge das situações?'.

mas ontem ela me irritou mais do que nunca, porque ela disse: 'você é rígida demais. se continuar exigindo mais de você do que pode dar, mais das pessoas do que elas podem dar, mais da sua vida do que ela pode dar, vai enlouquecer de vez. a chave da felicidade é saber lidar com as frustrações, pois elas existem. você é sensível demais, tantas frustrações e perdas e decepções estão te deixando nesse estado'

então eu refleti e disse, calmamente: 'dona eliete, posso perguntar uma coisa? a senhora está dizendo que quando eu tomar a decisão de exigir menos do mundo eu vou de fato exigir menos do mundo? porque a senhora faz parecer fácil, a senhora faz parecer que eu não f aço isso porque sou uma burra!'

 e ela sorriu.

drops

bom, como todos sabem - já que o kurt cobain ensinou - 'só porque você é paranóiconão significa que eles não estão atrás de você.' partindo dessa premissa, aqui está um fato: estou começando a ficar chateada com a zoação constante que as pessoas fazem sobre meu vocabulário. eu percebo as pessoas fazendo comentáriozinhos e dando risadinhas quando eu falo alto na sala e isso é irritante. eu não estou sendo prepotente quando falo palavras que os outros não tem costume de usar. estou sendo eu mesma. é o único jeito que eu sei falar. mas, eu tenho uma amiga que é muito sábia - talvez a pessoa mais sábia que eu conheço - e a seguinte situação aconteceu: eu estava preocupada porque tinha comprado um vestido muito glamour prateado e cheio de babados e super brilhante e tal pra passar esse ultimo reveillon que teve aí, e averiguando as roupas das outras, descobri que todo mundo ia bem mais a vontade, de short e bata, por exemplo. quando eu disse que achava que ia com outra roupa, ela me disse algo desse tipo: "nadz, você comprou esse vestido especialmente pro reveillon. você tem que usar. nunca tenha vergonha de estar mais bem-vestida do que os outros. se é pra ter vergonha, tenha vergonha de andar mal-vestida!"
e é nisso que eu penso. melhor falar 'uma vez que', 'ao passo que', e coisas do tipo, do que falar 'tipo assim'.

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estou numa ansiedade muito louca no momento. amanhã sai a oitava chamada da unicamp. a situação é a seguinte: minha primeira opção é pedagogia noturno. fiquei em 115ª nessa. a sétima chamada chamou até o 108ª. minha segunda opção é pedagogia integral. fiquei em 121ª. a sétima chamada chamou até o 120ª.
não consigo não me alegrar com isso, mesmo que minha chances reais sejam mínimas. afinal, pode faltar 7 posições pra mim na primeira opção, e até mesmo UMA SÓ na segunda opção, mas isso não quer dizer nada. não tem como eu saber se vão chamar mais pessoas, só porque vai ter mais chamadas. tenho na minha mente que amanhã vai ser o final de tudo, tudo mesmo. se não chamar ninguém, provavelmente não chama mais ninguém até o final(não é como se mesmo assim eu não vá ficar olhando como uma retardada); se chamar, eu estou dentro. vou pra unicamp.
eu quero ir pra unicamp não por achar que ela é superior à unisal, porque eu não tenho como saber isso. quando se trata de faculdade, não é apenas nome que conta, mas sim a qualidade. tenho professores excelentes na unisal, excelentes mesmo. se eu for chamada, vou sentir falta deles. também não é porque eu acho que os alunos de lá sejam melhores do que aqui, nem porque eu acho que vou me encaixar melhor lá.
as razões são bem simples: 1. eu pago mais de 400$ de mensalidade na unisal, a unicamp é de graça 2. desde que eu tenho 18 anos esse vem sendo meu sonho, e eu estou cansada de ler sempre NÃO CONVOCADA. esse é a terceira vez que eu tento. se for contar com todas as chamadas pelas quais já passei, vem aí mais sete NÃO CONVOCADA. queria saber que eu sou capaz, só isso. 3. meu namorado e todos os amigos que eu tenho que não moram há 300km de distancia moram em campinas. está ficando cada vez mais chato não poder, no meio da semana, ligar pra alguém e dizer: 'vamos sair? preciso conversar...' e eu poderia fazer isso se fosse pra lá. principalmente, me irrita demais não poder ver meu namorado quando quero.
e é por isso que eu quero MUITO ir pra lá.
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eram três coisas, mas esqueci a terceira.

fucking tired of feeling empty, weird and angry.

me sinto cansada e vazia. a vontade de levantar e fazer alguma coisa paira sobre mim, sem realmente chegar perto. tudo paira sobre mim, anda em voltas sobre mim, mas nada chega realmente perto. olho para as coisas como um triste espectador, sem grande interesse no que vai ou não acontecer. eu mesmo pairo sobre mim sem chegar realmente perto.
não entendo como meu corpo pode ser incapaz de responder à certos impulsos, uma vez que minha mente borbulha cheia de de idéias.
me sinto como um tetraplégico, que olha suas pernas e pensa em mexê-las com toda a força de vontade que possui e mesmo assim as vê imóveis, sem nem ao menos esperar que elas se mexam.
ele se lembra de como é senti-las... mas cada vez menos. as vezes sente cócegas no calcanhar, mesmo sabendo que, embora o encare, virtualmente ele nem ao menos existe. como se fossem as pernas de outra pessoa, que logicamente não responderiam às vontades de sua mente.
continuo esperando em vão o dia em que o complexo, gracioso e apaixonado tango que imagino não viverá apenas na minha imaginação.

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não enxergo o óbvio, porque vejo atravez dele. todos se parecem levemente com personagens de uma história que não foi escrita, mas é constantemente imaginada por mim. aquela de riso fácil e cabelos loiros seria uma vilã luxuriosa. a menina de óculos e pernas de fora poderia se encaixar no papel da assistente burra, que no meio da peça passa a fazer parte da trupe heróica e bondosa. aquela menina pequena, sem aparente noção da realidade ou qualquer maldade, deveria ser a heroína, se eu dirigisse essa história. mas não dirijo. como posso esperar dirigir pessoas que nem ao menos conheço se não consigo representar papel algum na minha própria vida? passo tanto tempo pensando em coisas que não existem e querendo que as pessoas sejam aquilo que eu espero que elas sejam - o que realmente tornaria tudo mais fácil! - que a realidade se esvai das minhas mãos. quando vejo, o tempo já passou. e com esse tempo, todos se revelam aos meus olhos como aquilo que já são há muito tempo, mas que eu, ocupada em fantasiar a vida, não pude ver. não se pode culpar a árvore que cai pela falta de barulho SE não há ninguém na floresta pra escutar.
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o grito de ódio morre dentro de mim sem ter ao menos a chance de nascer. meu coração bate rápido, muito, muito rápido, o que me leva a uma tontura chata e insistente. há tempos descobri que mesmo se eu não dizer o que penso, continuo a pensar. o efeito de querer gritar é talvez pior do que o efeito que realmente gritar causaria em mim. mas não atinge aos outros, que continuam a me ver como a menina estranha e quieta, sobre a qual se pode pisar, pois ela não reage. talvez eu tenha desenvolvido um mórbido prazer em ser pisada. pelos outros... e por mim mesma. continuo tendo um medo imenso do dia em que cansarei, levantarei e gritarei. alto, mais alto do que o barulho normal e mundano. um grito de desespero ou de ódio, ainda não sei qual. um grito que ensurdecerá as pessoas e estourará minhas cordas vocais. quais seriam as consequencias?

Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL), também muito conhecido como Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), Transtorno Estado-Limite da Personalidade é definido como um grave transtorno de personalidade caracterizado por desregulação emocional, raciocínio extremista (cisão) e relações caóticas. Pessoas com personalidade limítrofe podem possuir uma série de sintomas psiquiátricos diversos como humor instável e reativo, problemas com a identidade, assim como sensações de irrealidade e despersonalização. Com tendência a um comportamento briguento, também é acompanhado por impulsividade sobretudo autodestrutiva, manipulação e chantagem, conduta suicida, bem como sentimentos crônicos de vazio e tédio. Esses indivíduos são aparentemente vistos como “rebeldes”, “problemáticos” ou geniosos e temperamentais, no entanto, na realidade possuem um grave distúrbio. É frequentemente confundido com depressão,transtorno afetivo bipolar ou portador de psicopatia, sendo considerado um dos mais complicados transtornos de personalidade, com grande dificuldade de tratamento.
O TPB é um grave distúrbio que afeta seriamente toda a vida da pessoa acometida causando prejuízos significativos tanto ao próprio indivíduo como às outras pessoas. Frequentemente eles precisam estar medicados com algum tipo de medicamento psicotrópico como antidepressivos para evitar um descontrole emocional intenso.
Os sintomas aparecem durante a adolescência e se concretizam nos primeiros anos da fase adulta (em torno dos 20 anos) e persistem geralmente por toda a vida. Essa fase pode ser desafiadora para o paciente, seus familiares e seus terapeutas, mas na maioria das vezes a severidade do transtorno diminui com o tempo. Como os sintomas tornam-se perceptíveis principalmente na adolescência, a família desses indivíduos podem supor que a rebeldia, impulsividade, descontrole emocional e instabilidade da auto percepção e valores são coisas típicas da idade, mas geralmente não fazem ideia que estão diante de um ente com um grave distúrbio que sofre muito por ser assim.
As perturbações sofridas pelos portadores do TPL alcançam negativamente várias facetas psicossociais da vida, como as relações em ambientes escolares, no trabalho, na família. Envolvimento com drogas, tentativas de suicídio e suicídio consumado são possíveis resultados sem os devidos cuidados e terapia. A psicoterapia é indispensável e emergencial.
A maioria dos estudos indica uma infância traumática (diversas formas de abusos; separação dos pais, ou a soma de ambos e outros fatores) como precursora do TPL, ainda que alguns pesquisadores apontem uma predisposição genética, além de disfunções no metabolismo cerebral.
Estima-se que 2% da população sofram deste transtorno, com mulheres sendo mais diagnosticadas do que homens.

Sintomas afectivos
1. Instabilidade afetiva acentuada devida reatividade intensa do humor (por exemplo: episódios de disforia, irritabilidade, ou ansiedade geralmente durante algumas horas e raramente, no máximo, alguns dias).
2. Iraódio ou raiva inapropriados, intensos e de difícil controle (por exemplo: apresenta frequentes demonstrações de irritação, raiva constante, sentimento de vinganças, lutas corporais recorrentes.)
3. Sentimentos crônicos de vazio e tédio.
Sintomas impulsivos
4. Conduta recorrente de tentativas ou ameaças de suicídio e comportamentos de automutilação.
5. Um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos, caracterizado por extremos de idealização e desvalorização, ou amor e ódio, bom ou mau etc.
6. Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente prejudiciais à própria pessoa (por exemplo, exageros em: gastos financeiros, sexo, drogas, álcool, direção imprudente, comer, cleptomania ou outros tipos de compulsões.) Nota: não incluir comportamento suicida ou auto-mutilante estabelecido no critério 4.
Sintomas interpessoais
7. Esforços frenéticos para evitar um abandono/rejeição real ou imaginado. Nota: não incluir comportamento suicida ou auto-mutilante estabelecido no critério 4.
8. Instabilidade na identidade: auto-imagem, preferência sexual, gostos e valores persistentemente instáveis.
Sintomas cognitivos
9. Ideação paranoide transitória relacionada ao estresse, ou severos sintomas dissociação.

imaginação

"all children are artists. the problem is how to remain an artist once he grows up" disse pablo picasso.
ele também disse que para pintar como os renascentistas ele levou anos, mas para pintar como crianças levou a vida toda!



tenho me confrontado muito com as diferenças entre adultos e crianças, já que estudo pedagogia.
e a maior até agora é essa: a imaginação e a espontaneidade que se esvai, pra que a razão, a hipocrisia e o politicamente correto tome lugar.
essa semana na aula de produção de texto e literatura estive estudando os contos de fada e o poder que eles tem na educação e formação de mentes. então a professora sugeriu: vamos todos sentar em grupos e tentar escrever nosso próprio conto de fadas.(essa parte é meio nebulosa na minha mente, não tenho certeza se ela disse 'história infantil' ou 'conto de fadas', mas enfim).
primeiro tínhamos que definir onde a história se passaria. num castelo, numa floresta, numa escola, e casa, num país encantado, onde? depois vinha a moral da história. a história vai ensinar a criança a ter coragem? o valor da amizade? da perseverança? de ir a escola? hein? hein??
eis que eu estava em um grupo de meninas que eu não conhecia e a primeira sugestão foi: vai ser em uma floresta! eu tinha tido outras idéias, mas essa me parecia aceitável. aí veio a pedrada: 'COOOM CERTEZA vamos falar de preservação do meio ambiente, néeeam??'
e eu pensava: 'mas que bosta! é uma história pra criança!! isso é importante, mas pra quê enfiar essa merda de sustentabilidade em tudo?? não é hora, porra.' aí eu disse: 'mas vai ser uma história fantástica, né? com poderes, bichos falantes, coisas que voam e afins?' e elas: 'claro que não! esse é um assunto muito sério pra tratar desse jeito! e eu pensava: 'MAS QUE BOSTA AO QUADRADO! claro que tem que ser educacional, mas porque não pode ser divertida, lúdica e o caralho a quatro???'
eu fiquei na minha, porque sou mega frouxa e assim foi indo.
'o menino da cidade grande birrento e mal-educado vai passar as férias no sítio da vó, e lá um menino da roça ensina à ele o valor da natureza'. e eu: 'ele podia na verdade ter ido acampar e aí ele se perde e aí os índios salvam ele e ele começa amar a natureza, e aí tem um macaco falante e aí...' e meus olhos brilhavam. aí elas: 'poxa, mas isso não faz sentido, quais as chances de isso acontecer?? tem que ser mais realista, afinal esse assunto blábláblá yadayadayada'
e eu pensava: 'VOCÊS SÃO O AL GORE, POR ACASOOO??? ESSAS CRIANÇAS TEM 4, 5, 6 ANOS!!! TEM QUE TER UM BICHO QUE FALA!! É UM CONTO DE FADAS, CARALHO!!! CADÊ AS FADAS???????????'  e sorria e acenava.




nossa, como isso me chateou!
eu sou da opinião que essa molecada te a vida inteira pra sofrer, se desiludir, se foder e afins, nós vamos ser responsáveis por eles do 0 aos 10 anos, que é a única época inteiramente boa que existe. sou totalmente a favor de ensinar coisas sérias desse tipo, eles tem que se acostumar a valorizar e amar a natureza desde piquerruchos, mas é rídiculo fazer as coisas desse jeito. dê bichos falantes pra eles! eles tem a vida toda pra descobrir que, por mais que procurem, o papagaio é o que chega mais perto de bicho falante e o omnitrix do ben 10 não existe e todas essas merdas.


eu realmente acho que imaginação não faz mal a ninguém, muuuuuito pelo contrário. se a gente tivesse mais disso, seriamos mais felizes.




aliás, para todos aqueles que julgam a pedagogia como um curso fácil e besta: realmente, entrar no curso de pedagogia é mais fácil. realmente, terminar o curso de pedagogia é relativamente fácil. mas ser um bom educador??? OH, MEU DEUS, não, não é fácil. se você fosse capaz disso, não deixava seus filhos na escola por 12 anos. e não, não é besta. se você entrou em uma faculdade e lê textos infinitos de grandes pensadores, reflita: o que você conseguiria se alguém nunca tivesse te ensinado a ler e a escrever? onde você teria chegado?
e para aqueles que acham que eu vou ser babá ou que vou brincar com as crianças eu digo: serei uma educadora. e essa é a profissão mais nobre que existe. seu médico passou pela educação infantil e fundamental. seu policial também. todos os seus professores. seu governador, seu advogado, todos eles. e não se esqueça: você também. e eu posso apostar que fez uma bruta diferença na sua vida se seu professor era um bom educador. seja humilde e largue de arrogância, porque a pedagogia é tão ou mais essencial do que qualquer outro curso. beijos.

paper mario 64 e a falta do que fazer

sempre que venho postar aqui eu tento fazer com que fique ao menos interessante. não se enganem, eu tento. hoje nem vou tentar, porque eu simplesmente TENHO que contar algo super triste que aconteceu comigo sexta a noite, por mais 0,00000 interesse que isso tenha na vida de NO ONE.

minha irmã está morando em São Paulo. meu pai foi viajar com os amigos dele para o Rio e minha mãe foi sair baladear com as amigas dela (hm, meus pais pós-separação estão super modernetes e pra-frentex).
fiquei sozinha, e o que se faz quando se está sozinha em casa numa sexta a noite???
( ) dá-se uma festa
( ) dança-se pelada
( ) fica-se super bêbada
( ) chama-se alguém pra vir te comer
(x) joga-se video game por 7 horas seguidas


e foi isso que eu fiz. venho jogando Paper Mario 64 há 6 meses agora e a coisa tá trash. são 8 capítulos, 8 bosses, 8 fases coma Peach e 8 Star Spirits para recuperar, em suma (são muito mais objetivos, actually), dos quais só havia completado 4. EM SEIS MESES. USANDO CHEATS.
tentei usar a solidão e o silêncio para me concentrar, porque como eu disse por aí semana passada, eu não quero me divertir, eu quero ganhar.

o resultado foi devastador. consegui fechar um capítulo, matar um boss, recuperar uma star spirit e tinha acabaaado de terminar a fase coma Peach(que segue todos os End of Chapter) quando o emulador pifou. pifou. puff.

fiquei louca da vida. louca, desvairada. porque o emulador vem dando problema há dois meses e ele não salva sozinho. sempre tenho que apertar o F5 pra salvar e o F7 pra continuar. e eu não tinha a menor idéia de quando tinha sido a ultima vez que eu tinha salvado. fui avaliar o dano e abri o emulador  de novo.
apertei F7 e lá estava: eu tinha salvo no meio do capítulo!!! não tinha nem passado do chefe!!!!!!!!! OMG

fiquei putíssima.  resolvi ver se o emulador estava funcionando direito e tinha salvado sozinho.
quando abro, o jogo está no começo da fase da Peach. eu penso: 'nossa, pelo menos isso --' e aperto F5. quando vou continuar a jogar...


 A FASE DA PEACH SALVA ERA DO CAPITULO TREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEÊS.


terei que fazer dois capitulos de novo, coisa que me levou 3 meses pra fazer da primeira vez, beijos.

um daqueles dias

hoje é um daqueles dias que eu não estou a fim de escrever sobre nada em particular. digo 'um daqueles' porque eles acontecem com frequencia, mas nem sempre viram posts.
ultimamente tenho tido uma bruta dificuldade de postar porque ficar na internet de madrugada virou uma coisa possível, graças ao recém adquirido roteador; e sendo assim, estar na internet de dia perde o sentido e digitar fica complicado. eu digito muito rápido e muito barulhentamente. e meu pai, que além de roncar não consegue dormir de porta fechada, acorda com o barulho e me ameaça de diversas formas.


estive refletindo sobre um fenômeno que acometeu a minha vida - justamente aquele que me fez criar esse blog: eu não escrevo mais.
ano passado não mantive agenda ou diário, larguei o fotolog, parei de escrever cartas. o resultado disso é que se alguém que se interessa muito pela minha vida ler relatos que eu guardo sobre minha vida não-tão-recente-assim, não me reconheceria de maneira alguma. a diferença entre a nádia de 2008 e a nádia de 2001 é bruta. pode ser que seja algo natural, que ocorre em alguém dos 18 aos 21, mas eu estou falando de algo muito...  profundo. e é triste saber que eu não mantive nenhum tipo de registro sobre a metamorfose. ainda que não seja nada tão kafkaniano assim, não deixa de ser mudança, e alguém que não vai lá com as caras dessas abomináveis alterações de estado, modelo ou situação só pode dizer: pimenta nos olhos dos outros é refresco.


o fato é: nunca fui pessoa das mais populares, mas se é que alguém mantem guardado algum esboço ou traço da minha personalidade na memória, 7 entre 10 pessoas dirá: 'ela é extrovertida, expansiva, engraçadona, agregadora de pessoas!'


não sou mais. nada disso.
bia me diz que eu sou sim, eu estou só insegura de me mostrar tão descaradamente para os outros. mas o fato é que ser rotulada como tudo isso - e mais uma porção de coisas que eu não vou dizer para não parecer arrogância - priiincipalmente pela minha família, destruiu com a minha segurança. parece que eu nunca, jamais, em tempo algum vou conseguir corresponder a nada disso; e me ver falhando tanto e decepcionando tanto me colocou dentro de uma bolha.

não gosto disso. e estou triste.