sempre que venho postar aqui eu tento fazer com que fique ao menos interessante. não se enganem, eu tento. hoje nem vou tentar, porque eu simplesmente TENHO que contar algo super triste que aconteceu comigo sexta a noite, por mais 0,00000 interesse que isso tenha na vida de NO ONE.
minha irmã está morando em São Paulo. meu pai foi viajar com os amigos dele para o Rio e minha mãe foi sair baladear com as amigas dela (hm, meus pais pós-separação estão super modernetes e pra-frentex).
fiquei sozinha, e o que se faz quando se está sozinha em casa numa sexta a noite???
( ) dá-se uma festa
( ) dança-se pelada
( ) fica-se super bêbada
( ) chama-se alguém pra vir te comer
(x) joga-se video game por 7 horas seguidas
e foi isso que eu fiz. venho jogando Paper Mario 64 há 6 meses agora e a coisa tá trash. são 8 capítulos, 8 bosses, 8 fases coma Peach e 8 Star Spirits para recuperar, em suma (são muito mais objetivos, actually), dos quais só havia completado 4. EM SEIS MESES. USANDO CHEATS.
tentei usar a solidão e o silêncio para me concentrar, porque como eu disse por aí semana passada, eu não quero me divertir, eu quero ganhar.
o resultado foi devastador. consegui fechar um capítulo, matar um boss, recuperar uma star spirit e tinha acabaaado de terminar a fase coma Peach(que segue todos os End of Chapter) quando o emulador pifou. pifou. puff.
fiquei louca da vida. louca, desvairada. porque o emulador vem dando problema há dois meses e ele não salva sozinho. sempre tenho que apertar o F5 pra salvar e o F7 pra continuar. e eu não tinha a menor idéia de quando tinha sido a ultima vez que eu tinha salvado. fui avaliar o dano e abri o emulador de novo.
apertei F7 e lá estava: eu tinha salvo no meio do capítulo!!! não tinha nem passado do chefe!!!!!!!!! OMG
fiquei putíssima. resolvi ver se o emulador estava funcionando direito e tinha salvado sozinho.
quando abro, o jogo está no começo da fase da Peach. eu penso: 'nossa, pelo menos isso --' e aperto F5. quando vou continuar a jogar...
A FASE DA PEACH SALVA ERA DO CAPITULO TREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEÊS.
terei que fazer dois capitulos de novo, coisa que me levou 3 meses pra fazer da primeira vez, beijos.
um daqueles dias
hoje é um daqueles dias que eu não estou a fim de escrever sobre nada em particular. digo 'um daqueles' porque eles acontecem com frequencia, mas nem sempre viram posts.
ultimamente tenho tido uma bruta dificuldade de postar porque ficar na internet de madrugada virou uma coisa possível, graças ao recém adquirido roteador; e sendo assim, estar na internet de dia perde o sentido e digitar fica complicado. eu digito muito rápido e muito barulhentamente. e meu pai, que além de roncar não consegue dormir de porta fechada, acorda com o barulho e me ameaça de diversas formas.
estive refletindo sobre um fenômeno que acometeu a minha vida - justamente aquele que me fez criar esse blog: eu não escrevo mais.
ano passado não mantive agenda ou diário, larguei o fotolog, parei de escrever cartas. o resultado disso é que se alguém que se interessa muito pela minha vida ler relatos que eu guardo sobre minha vida não-tão-recente-assim, não me reconheceria de maneira alguma. a diferença entre a nádia de 2008 e a nádia de 2001 é bruta. pode ser que seja algo natural, que ocorre em alguém dos 18 aos 21, mas eu estou falando de algo muito... profundo. e é triste saber que eu não mantive nenhum tipo de registro sobre a metamorfose. ainda que não seja nada tão kafkaniano assim, não deixa de ser mudança, e alguém que não vai lá com as caras dessas abomináveis alterações de estado, modelo ou situação só pode dizer: pimenta nos olhos dos outros é refresco.
o fato é: nunca fui pessoa das mais populares, mas se é que alguém mantem guardado algum esboço ou traço da minha personalidade na memória, 7 entre 10 pessoas dirá: 'ela é extrovertida, expansiva, engraçadona, agregadora de pessoas!'
não sou mais. nada disso.
bia me diz que eu sou sim, eu estou só insegura de me mostrar tão descaradamente para os outros. mas o fato é que ser rotulada como tudo isso - e mais uma porção de coisas que eu não vou dizer para não parecer arrogância - priiincipalmente pela minha família, destruiu com a minha segurança. parece que eu nunca, jamais, em tempo algum vou conseguir corresponder a nada disso; e me ver falhando tanto e decepcionando tanto me colocou dentro de uma bolha.
não gosto disso. e estou triste.
ultimamente tenho tido uma bruta dificuldade de postar porque ficar na internet de madrugada virou uma coisa possível, graças ao recém adquirido roteador; e sendo assim, estar na internet de dia perde o sentido e digitar fica complicado. eu digito muito rápido e muito barulhentamente. e meu pai, que além de roncar não consegue dormir de porta fechada, acorda com o barulho e me ameaça de diversas formas.
estive refletindo sobre um fenômeno que acometeu a minha vida - justamente aquele que me fez criar esse blog: eu não escrevo mais.
ano passado não mantive agenda ou diário, larguei o fotolog, parei de escrever cartas. o resultado disso é que se alguém que se interessa muito pela minha vida ler relatos que eu guardo sobre minha vida não-tão-recente-assim, não me reconheceria de maneira alguma. a diferença entre a nádia de 2008 e a nádia de 2001 é bruta. pode ser que seja algo natural, que ocorre em alguém dos 18 aos 21, mas eu estou falando de algo muito... profundo. e é triste saber que eu não mantive nenhum tipo de registro sobre a metamorfose. ainda que não seja nada tão kafkaniano assim, não deixa de ser mudança, e alguém que não vai lá com as caras dessas abomináveis alterações de estado, modelo ou situação só pode dizer: pimenta nos olhos dos outros é refresco.
o fato é: nunca fui pessoa das mais populares, mas se é que alguém mantem guardado algum esboço ou traço da minha personalidade na memória, 7 entre 10 pessoas dirá: 'ela é extrovertida, expansiva, engraçadona, agregadora de pessoas!'
não sou mais. nada disso.
bia me diz que eu sou sim, eu estou só insegura de me mostrar tão descaradamente para os outros. mas o fato é que ser rotulada como tudo isso - e mais uma porção de coisas que eu não vou dizer para não parecer arrogância - priiincipalmente pela minha família, destruiu com a minha segurança. parece que eu nunca, jamais, em tempo algum vou conseguir corresponder a nada disso; e me ver falhando tanto e decepcionando tanto me colocou dentro de uma bolha.
não gosto disso. e estou triste.
esses tempos atrás postei sobre me sentir abandonada. continuo me sentindo assim, com a única diferença de que agora entendi o porquê, e não foi nada agradável.
andei lendo o velho e gasto Charles Dicken's David Copperfield que meu amigo Ted me emprestou em 2006, e aí ele fugiu pra China e eu não tive tempo de devolver. eu acho ótimo, esse livro aí. primeiro porque eu sou apaixonada pela ambientação dele, a Inglaterra de trocentos anos atrás, com diligências e xelins e botas apertadas e colégio internos e afins. segundo porque o Charles Dickens escreve de um jeito apaixonante. terceiro porque eu tenho muita dó desse menino, e ao mesmo tempo rola uma indentificação.
por exemplo: logo que a mãe dele morre e ele vai morar em Londres com apenas 10 anos, trabalhar no lance do padrasto dele, o coitado se fode infinitamente. vai morar com uma família muito boa, mas muito muito pobre, um esquema meio Weasley. vive nas casas de penhores, vira e mexe não tem o que comer. aí o Micawber são presos, e ele vai visita-los na cadeia. ou seja, uma rotina nada certa pra um guri de 10 anos. então ele foge a pé, de Londres até Donver, dormindo no relento e vendendo suas roupas pelo caminho pra comprar comida (ainda bem que naquela época um jogo de strip poker deveria levar hoooras, tamanha era a quantidade de peças de roupa que aquele povo usava). okay. depois ele encontra redenção, casa, comida, e volta pro colégio. só que quando ele chega lá, ele não fala com ninguém, porque tem medo que qualquer coisa no jeito de ele falar ou no tipo dele denuncie pra'queles meninos ricos e bem criados os lugares por onde ele já esteve. ele tem medo de se abrir, se mostrar, e as pessoas depreciarem ele, não entenderem, sei lá. ele tem medo de sofrer mais.
pois bem. com isso eu me indentifico. eu comecei a faculdade há uma semana, e eu ainda tenho muito medo de falar com as meninas com as quais eu ando. muito muito medo. primeiro porque todas as coisas que eu passei nos ultimos dois anos me fez ver quão chata e desinteressante eu sou. depois porque quando eu estava no objetivo, eu tentei fazer amizade com várias pessoas, e tudo o que eu recebi foi desprezo e chacota. realmente enfiaram na minha cabeça que eu sou estranha.
mas pense comigo, leitor-que-provavelmente-não-existe: eu sou necessariamente estranha só por ter um namorado há dois anos e não ter interesse nenhum em garotos e pegadas e sair pra balada pra pegar geral ou fazer chapinha compulsivamente pra agradar possiveis candidatos/por não me sentir confortavel do jeito que eu sou e me preocupar com cada peça de roupa que eu visto e coisas do tipo? eu não estou dizendo que todas as outras pessoas são assim, mas foi só isso que eu encontrei no objetivo. eu não gosto de ir pra balada. eu detesto ficar de pé a noite inteira em um lugar com um som ensurdecedor que não permite que a gente converse. só que assim, eu faço isso. pelos meus amigos eu faço, e faço com prazer e com sorriso. só que daí a ir e ficar num canto sozinha porque cada um tá atrás de um broto pra si, enche o saco depois de um tempo.
e outra: eu sou estranha porque não uso msn? porque prefiro jogar video game do que conversar com gente que eu mal conheço pra tentar criar vínculos forçados? aliás, eu sou estranha por ter vinte anos de idade e jogar videogame o tempo inteiro e ouvir jazz? ou por não usar maquiagem? ou por ter um senso de humor 'peculiar' e rir de coisas que ne todo mundo ri? ou por ser infantil e detestar ser adulta, mesmo que tenha várias pessoas que nem ao menos pagam suas contas e que a mamãe dá o dinheiro da balada e que gostam de ficar posando de adultona? ou por querer ir pra balada de jeans e camisa xadrez que eu sei que é tosca mas é confortável? e por gostar de falar de coisas non-sense? CARA, eu juro, ju-ro, eu prefiro ser assim e as pessoas terem vergonha de me convidar pra sair com seus amigos do que fingir ser uma pessoa que eu não sou.
até porque demorou, mas eu saquei: eu. não. sou. estranha.
você que é.
andei lendo o velho e gasto Charles Dicken's David Copperfield que meu amigo Ted me emprestou em 2006, e aí ele fugiu pra China e eu não tive tempo de devolver. eu acho ótimo, esse livro aí. primeiro porque eu sou apaixonada pela ambientação dele, a Inglaterra de trocentos anos atrás, com diligências e xelins e botas apertadas e colégio internos e afins. segundo porque o Charles Dickens escreve de um jeito apaixonante. terceiro porque eu tenho muita dó desse menino, e ao mesmo tempo rola uma indentificação.
por exemplo: logo que a mãe dele morre e ele vai morar em Londres com apenas 10 anos, trabalhar no lance do padrasto dele, o coitado se fode infinitamente. vai morar com uma família muito boa, mas muito muito pobre, um esquema meio Weasley. vive nas casas de penhores, vira e mexe não tem o que comer. aí o Micawber são presos, e ele vai visita-los na cadeia. ou seja, uma rotina nada certa pra um guri de 10 anos. então ele foge a pé, de Londres até Donver, dormindo no relento e vendendo suas roupas pelo caminho pra comprar comida (ainda bem que naquela época um jogo de strip poker deveria levar hoooras, tamanha era a quantidade de peças de roupa que aquele povo usava). okay. depois ele encontra redenção, casa, comida, e volta pro colégio. só que quando ele chega lá, ele não fala com ninguém, porque tem medo que qualquer coisa no jeito de ele falar ou no tipo dele denuncie pra'queles meninos ricos e bem criados os lugares por onde ele já esteve. ele tem medo de se abrir, se mostrar, e as pessoas depreciarem ele, não entenderem, sei lá. ele tem medo de sofrer mais.
pois bem. com isso eu me indentifico. eu comecei a faculdade há uma semana, e eu ainda tenho muito medo de falar com as meninas com as quais eu ando. muito muito medo. primeiro porque todas as coisas que eu passei nos ultimos dois anos me fez ver quão chata e desinteressante eu sou. depois porque quando eu estava no objetivo, eu tentei fazer amizade com várias pessoas, e tudo o que eu recebi foi desprezo e chacota. realmente enfiaram na minha cabeça que eu sou estranha.
mas pense comigo, leitor-que-provavelmente-não-existe: eu sou necessariamente estranha só por ter um namorado há dois anos e não ter interesse nenhum em garotos e pegadas e sair pra balada pra pegar geral ou fazer chapinha compulsivamente pra agradar possiveis candidatos/por não me sentir confortavel do jeito que eu sou e me preocupar com cada peça de roupa que eu visto e coisas do tipo? eu não estou dizendo que todas as outras pessoas são assim, mas foi só isso que eu encontrei no objetivo. eu não gosto de ir pra balada. eu detesto ficar de pé a noite inteira em um lugar com um som ensurdecedor que não permite que a gente converse. só que assim, eu faço isso. pelos meus amigos eu faço, e faço com prazer e com sorriso. só que daí a ir e ficar num canto sozinha porque cada um tá atrás de um broto pra si, enche o saco depois de um tempo.
e outra: eu sou estranha porque não uso msn? porque prefiro jogar video game do que conversar com gente que eu mal conheço pra tentar criar vínculos forçados? aliás, eu sou estranha por ter vinte anos de idade e jogar videogame o tempo inteiro e ouvir jazz? ou por não usar maquiagem? ou por ter um senso de humor 'peculiar' e rir de coisas que ne todo mundo ri? ou por ser infantil e detestar ser adulta, mesmo que tenha várias pessoas que nem ao menos pagam suas contas e que a mamãe dá o dinheiro da balada e que gostam de ficar posando de adultona? ou por querer ir pra balada de jeans e camisa xadrez que eu sei que é tosca mas é confortável? e por gostar de falar de coisas non-sense? CARA, eu juro, ju-ro, eu prefiro ser assim e as pessoas terem vergonha de me convidar pra sair com seus amigos do que fingir ser uma pessoa que eu não sou.
até porque demorou, mas eu saquei: eu. não. sou. estranha.
você que é.
não quero ir pra faculdade. nenhuma. quer dizer, até quero, mas muito mais pra fazer amigos e ser convidada para festas do que qualquer outra coisa. acho ridicula essa imposição de VOCÊ TEM QUE IR PRA FACULDADE. mesmo por que, eu até adoraria ser professora, mas eu sei porque eu sei porque eu sei que vou ser bem mais feliz sendo do na de um bar. eu sei disso. é isso que eu quero. já entendi que para conseguir dinheiro/emprestimo para começar o meu bar eu vou ter que ter um emprego fixo, bom, assinado. e pra isso eu meio que tenho que fazer faculdade. mas eu acho isso um desvio desnecessário e chato. a verdade é que eu sempre tive tanta certeza que queria ser professora de história que quando eu me dei conta que odeio história fiquei mais perdida do que os caras da ilha de lost. se bem que as vezes me ocorre que talvez não seja a história que eu odeie, talvez seja apenas a vida academica, na verdade.
de fato, me sinto caindo fatalmente numa espiral que vai me fazer me sentir pior do que já me sinto ao começar mais um curso. me dá a nitida impressão que eu odeio tanto ir pra faculdade que eu vou acabar pegando odio de mais uma opção, a pedagogia. e aí eu vou pra psicologia. e aí eu vou pra letras. e aí eu vou pra midialogia. e assim será até eu ter 30 anos e ter prestado 40 vestibulares, e vamos combinar que apesar de eu não gostar nem um pouco de ser universitária, ser vestibulanda não fica atrás na escala de ódio.
eu gosto de escrever. só isso. e quero ter um bar rock'n'roll, com tantas opções de cerveja, comida e drinks e uma decoração tipo a do Pub Square, mas com o clima camarada e não-precisa-usar-salto-mas-quem-quiser-usa do Primo's, o atendimento do Osteria, a música boa do Woodstock e a cerveja barata do Nosso Café. é pedir demais?? talvez seja.
eu já tenho na minha mente como vai ser o cardápio, a cor das paredes, o nome dos drinks(e sim, terá o mundialmente famoso Cólera do Dragão!), os clientes e até mesmo o lugar que ele será.
de fato, me sinto caindo fatalmente numa espiral que vai me fazer me sentir pior do que já me sinto ao começar mais um curso. me dá a nitida impressão que eu odeio tanto ir pra faculdade que eu vou acabar pegando odio de mais uma opção, a pedagogia. e aí eu vou pra psicologia. e aí eu vou pra letras. e aí eu vou pra midialogia. e assim será até eu ter 30 anos e ter prestado 40 vestibulares, e vamos combinar que apesar de eu não gostar nem um pouco de ser universitária, ser vestibulanda não fica atrás na escala de ódio.
eu gosto de escrever. só isso. e quero ter um bar rock'n'roll, com tantas opções de cerveja, comida e drinks e uma decoração tipo a do Pub Square, mas com o clima camarada e não-precisa-usar-salto-mas-quem-quiser-usa do Primo's, o atendimento do Osteria, a música boa do Woodstock e a cerveja barata do Nosso Café. é pedir demais?? talvez seja.
eu já tenho na minha mente como vai ser o cardápio, a cor das paredes, o nome dos drinks(e sim, terá o mundialmente famoso Cólera do Dragão!), os clientes e até mesmo o lugar que ele será.
Assinar:
Comentários (Atom)